quinta-feira, 12 de abril de 2012

Pobre rapaz...

Ela disse: Segura a minha mão, e não solta nunca mais?
Ele disse: Claro, eu te amo.
E ela acreditou naquele amor, ele realmente passava confiança.
[Depois de um tempo]
Ela: Mas... porque está terminando tudo?
Ele: Não está dando certo, estamos brigando muito.
Ela: Mas, a gente se ama, e brigar não quer dizer que não dê certo.
Ele: Mas, eu não aguento, é muita coisa na minha cabeça.
Ela: Ok, mas eu vou te esperar. Posso?
Ele: Sim.
Ela: Eu te amo. - E o abraçou aos prantos.
Ele: Mas, eu também te amo, muito. Você acredita?
Ela: Sim, acredito. - sorrindo.
Ele: Agora, vou embora.
Ela: Tudo bem.
E ela o vê indo embora, sem antes lhe dar um beijo.
"É... acabou" - Ela pensa.
E enquanto ela fica esperando por ele.
Ele está saindo com os amigos, bebendo, dando beijos em outras que nunca sentirão por ele, o que ela sente.
Ele pensa: " Vou viver o que tenho pra viver, ela estará sempre aqui mesmo."
E ela, se afunda em sonhos que estão longe de serem os mesmos que os dele. Enquanto ela sonha em tê-lo de volta, ele pensa que ainda não é hora, tem muito o que viver por ai. O único iludido na história é ele, pois acha que vai encontrar no mundo algo que substitua o amor dela. Como se houvesse algo maior do que o amor, não é? Por favor, amigo. Traga uma porção de realidade para esse rapaz. Talvez um gole o faça voltar em si a tempo. Antes que perca o amor de sua vida. Isso sim, seria triste.

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